Mais de nove mil novas empresas foram abertas no Pará em um ano de pandemia
Entre os municípios que mais abriram empresas, Belém lidera com 2.928, seguida de Ananindeua, com 1.081, Santarém com 425, Marabá com 409 e Parauapebas com 406.
Mesmo com o cenário da pandemia, mais de nove mil novas empresas foram criadas no estado do Pará em um ano. Só na capital Belém, foram quase três mil.
Os números foram registrados em um balanço da Junta Comercial do Estado do Pará (Jucepa) que apontou um aumento de 30% no número de novas empresas registradas em março de 2021, comparado a março de 2020.
Ao todo, são 9.506 novas empresas em março deste ano. No mesmo período do ano passado, foram 7.314, enquanto em 2019, o número foi de 4.841 empreendimentos.
Entre os municípios que mais abriram empresas, Belém lidera com 2.928, seguida de Ananindeua, com 1.081, Santarém com 425, Marabá com 409 e Parauapebas com 406.
O setor de serviços foi o que mais registrou aberturas em março, como também ocorreu nos meses anteriores, com 5.008 constituições. O segundo que obteve aumento também foi o Comércio, com o registro de 3.664 empresas, em março deste ano, e 2.847 empresas, no mesmo período do ano passado, o que corresponde ao aumento de 28,70%.
Em relação às atividades, o balanço da Jucepa mostrou que o comércio varejista de artigos do vestuário e acessórios foi a atividade mais escolhida entre os Microempreendedores Individuais (MEI), com abertura de 917 novas empresas.
Para os demais tipos de empresas, a atividade: comércio varejista de cosméticos, produtos de perfumaria e de higiene pessoal foi a que mais abriu empresas, com 118 registros.
Segundo a presidente da Jucepa, Cilene Sabino, o número de alterações empresariais também cresceu no estado, com um total de 33,55%, no primeiro trimestre de 2021. Nesse período, a Junta aprovou 20.707 alterações, contra 13.759 alterações do primeiro trimestre de 2020.
“Para driblar a crise, o empresariado paraense preferiu manter a empresa aberta e realizar alterações para se adaptar ao cenário de restrições sanitárias e à economia digital. Os dados de abertura e alteração demonstram mais uma vez a força do nosso empresariado, sua capacidade de inovar e se renovar em meio às dificuldades”, destacou Cilene.
Fonte: Agência Pará