Kalil adere a decreto de Mauro e quer ‘fecha tudo’ por 10 dias em VG
A reunião será às 14h00. O objetivo dos gestores das duas maiores cidades do Estado é cumprir o decreto do governador Mauro Mendes (DEM) que estabelece a quarentena em municípios com nível de risco muito alto
O prefeito de Várzea Grande, Kalil Baracat (MDB), decidiu seguir o novo decreto do governador Mauro Mendes (DEM) e vai manter apenas os serviços considerados essenciais por 10 dias a começar deste sábado (27) e se entenderá a até a segunda (5 de abril).
Nesta manhã, o prefeito se reuniu com o Comitê de Enfrentamento ao Novo Coronavírus. Já à tarde, Kalil se reúne com o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), para discutir a implementação de um lockdown coletivo pelos próximos 10 dias.
A reunião será às 14h00. O objetivo dos gestores das duas maiores cidades do Estado é cumprir o decreto do governador Mauro Mendes (DEM) que estabelece a quarentena em municípios com nível de risco muito alto.
Decreto do governador, divulgado na quinta-feira (25), recomenda que cidades com classificação de contágio muito alta, a exemplo de Cuiabá, fechem tudo por 10 dias para conter o avanço da covid-19. A medida também proíbe o consumo de bebidas alcoólicas nos pontos de venda como estratégia de evitar aglomerações.
A normativa também determina que os municípios adotem o escalonamento no horário de funcionamento de comércios, a fim de que evitar superlotação nos ônibus.
O decreto reativa e aprimora o sistema de classificação de risco, que recomenda as medidas mais adequadas aos municípios, de acordo com o nível de contágio. Em caso de não cumprimento das medidas elencadas na classificação, caberá aos órgãos de controle a adoção das medidas cabíveis.
“Quarentena coletiva obrigatória no território do Município, por períodos de 10 (dez) dias, prorrogáveis, mediante reavaliação da autoridade competente, podendo, inclusive, haver antecipação de feriados para referido período”, diz trecho do decreto publicado na quinta.
Os dois gestores pretendem estabelecer os critérios da quarentena para evitar a judicialização pelo Ministério Público de Mato Grosso, que considerou o decreto como impositivo e não orientativo como o próprio governo entende.
Fonte:Gazeta Digital