Chapada decreta estado de calamidade pública por 6 meses e pede reconhecimento à ALMT
Segundo o prefeito, o município não mede esforços para salvar vidas. “Estamos investindo na adequação da UPA e dos Postos de Saúde da Família. Tínhamos três leitos de enfermaria, e hoje estamos com 17
O município de Chapada dos Guimarães (69km de Cuiabá) entrou nesta sexta-feira (19) em Estado de Calamidade Pública. O decreto nº 035/2021 foi emitido pelo prefeito da cidade, Osmar Froner (MDB) e visa autorizar as secretarias municipais a a adotar as medidas necessárias à prevenção e ao combate à doença. Além disso, permite ao Poder Executivo, sempre que necessário, abrir crédito extraordinária para a cobertura de despesas.
De acordo com informações da assessoria de imprensa da Prefeitura, o documento foi publicado na edição desta sexta-feira (19) do Diário Oficial Eletrônico dos Municípios. A situação de calamidade vigorará por 180 dias, podendo ser prorrogada em caso de necessidade. De acordo com o texto, a medida leva em consideração a emergência na saúde pública, em âmbito nacional e internacional, decorrente da pandemia e seus impactos socioeconômicos e financeiros, além da necessidade de extrema urgência na destinação de recursos públicos para investimentos na saúde.
Segundo o prefeito, o município não mede esforços para salvar vidas. “Estamos investindo na adequação da UPA e dos Postos de Saúde da Família. Tínhamos três leitos de enfermaria, e hoje estamos com 17. Investimos na oxigenoterapia, fisioterapia, aumento do número de profissionais da saúde, adquirimos mais de R$ 500.000,00 em medicamentos, reforçamos a frota de veículos, e instalamos o Complexo de Atendimento ao Covid-19. Mesmo com todos esses esforços, precisamos socorrer nossos munícipes com rapidez, pois a vida não espera”, disse.
No entanto, mesmo com a melhoria na estrutura da saúde, o município enfrenta a falta de leitos em Cuiabá e Várzea Grande para atender aos pacientes com pedidos de regulação pelo SUS. “Não existe vagas. Não sou da área médica, mas penso que a segunda onda da doença está com uma trajetória mais rápida na infecção do pulmão, e no agravamento do paciente para o óbito. A maioria dos pacientes estão entrando com 30% de comprometimento pulmonar, e com os protocolos normais dão uma estabilizada e, de repente, vai evoluindo a 70 e 80% causando pânico e mortes”, lamentou Osmar.
Fonte: Olhar Digital