Emanuel diz que não conseguiu agradar a todos, mas decidiu ‘não penalizar o setor produtivo’
Para ele, a Prefeitura, à época, agiu de forma responsável, seguindo as orientações da Organização Mundial de Saúde e do Ministério da Saúde
Após emitir um decreto com medidas mais brandas que as adotadas pelo governador Mauro Mendes (DEM), o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) afirmou que não conseguiu agradar o desejo de todos, mas que, neste momento, estava no ‘limite’ e decidiu não penalizar o setor produtivo e não causar o desemprego e desesperança para os trabalhadores.
“Os trabalhadores precisam de apoio, de acolhimento e de solidariedade. Isso eu chamo de sensibilidade e justiça”, pontuou o prefeito de Cuiabá, durante ‘live’ realizada em seu Facebook na última terça-feira (2). “O que mais queremos é zelar e proteger a saúde das pessoas, com autonomia e autoridade”, completou.
Segundo Pinheiro, o novo decreto também reforça a característica da gestão do Município de dialogar com as entidades e representantes da sociedade civil organizada, garantindo uma participação de todos antes das tomadas de decisões. Segundo ele, somente respeitando o setor produtivo, os trabalhadores e chamando a responsabilidade para todos é que a guerra contra a Covid-19 será vencida.
Ele lembrou, ainda, que em março de 2020 foi necessária a adoção de medidas severas com a suspensão das atividades do comércio local, das aulas presenciais, do funcionamento de indústrias, além do toque de recolher para conscientizar a população e poder preparar o sistema de saúde e conter o avanço do vírus. A atitude foi baseada em análises técnicas do Comitê de Enfrentamento ao novo Coronavírus, criado pela gestão.
Para ele, a Prefeitura, à época, agiu de forma responsável, seguindo as orientações da Organização Mundial de Saúde e do Ministério da Saúde. A organização do sistema, com a abertura de leitos de UTIs exclusivos, instalação de unidades de referência, ratificaram o cuidado e a preocupação da gestão municipal, declarou.
Agora, segundo o gestor, as novas medidas restritivas anunciadas pela Prefeitura buscam arrefecer o crescimento do número de infectados, que está acontecendo em todo o país, e mitigar também os sérios desequilíbrios econômicos provocados pela pandemia.
Fonte: Olhar Direto