Toque de recolher começa a valer em Rondonópolis (MT) após aumento de casos de Covid-19

A partir de hoje atividades não essenciais não podem funcionar entre 22h e 5h da manhã. Além disso, bares, restaurantes, igrejas, entre outros, devem restringir o público a 30% da capacidade

Rondonópolis tem toque de recolher — Foto: Wheverton Barros/ Secom de Rondonópolis-MT
Rondonópolis tem toque de recolher — Foto: Wheverton Barros/ Secom de Rondonópolis-MT

Começam a valer nesta sexta-feira (26), em Rondonópolis, novas medidas para tentar conter o avanço da Covid-19. O município não tem mais leitos vagos de UTI para pacientes infectados com o novo coronavírus.

A partir de hoje atividades não essenciais não podem funcionar entre 22h e 5h da manhã. Além disso, bares, restaurantes, igrejas, entre outros, devem restringir o público a 30% da capacidade.

Essas medidas valem por 10 dias.

A decisão foi tomada por unanimidade pelo Comitê de Gestão de Crise do coronavírus nessa quinta-feira (25), considerando os dados da pandemia na cidade.

Conforme dados do boletim da Covid, Rondonópolis é o segundo município do estado com alta classificação de risco para o coronavírus, ficando atrás apenas de Cuiabá.A medida é uma tentativa de conter o avanço da Covid-19 que está muito preocupante, não só em Rondonópolis, mas em cidades da região, como Primavera do Leste.

Ao todo, 13 municípios mato-grossenses estão com risco alto de contaminação.

Essa é a primeira vez, desde o início da pandemia, que Rondonópolis não tem leitos de UTI para casos graves de Covid-19.

Nesta semana havia mais pacientes que a capacidade de leitos disponíveis. Ao todo, os hospitais públicos de Rondonópolis dispõem de 30 leitos destinados exclusivamente para os quadros graves de Covid-19.

Hoje, todos eles estão ocupados.

Na Santa Casa, além dos 20 leitos que estão sendo utilizados para os casos de Covid-19, a unidade precisou recorrer a mais um leito de UTI reservado para outros problemas de saúde.

O Hospital Regional de Rondonópolis está com um leito de UTI antes usado para outros casos graves de saúde também ocupado por um paciente com Covid-19, além dos 10 que a unidade de saúde tem só para casos de Covid.

Fonte: G1 MT

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