Biden diz que professores e funcionários de escolas deveriam ter preferência na vacinação

O CDC classifica este grupo como prioritário – depois dos trabalhadores da saúde – para receber a vacina contra a Covid-19. Apenas 28 estados e a capital americana já começaram a vacinar seus educadores.

Presidente dos EUA, Joe Biden, em sessão de perguntas com o público em Milwaukee, em 16 de fevereiro de 2021 — Foto: Leah Millis/Reuters

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse na terça-feira (16) que professores e funcionários de escolas deveriam ter preferência, dentro da lista de prioridades, para receber a vacina contra a Covid-19.

“Acho que os professores e as pessoas que trabalham nas escolas, no refeitório, deveriam estar na lista preferencial para receber a vacina”, disse Biden.

“Temos que garantir que todos, desde os trabalhadores de limpeza, de manutenção, possam estar de fato protegidos”, disse o presidente em uma sessão de perguntas do público transmitida pela rede americana CNN.

A recomendação do presidente americano é a mesma definida pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), ainda no final de dezembro do ano passado. No entanto, apenas 28 estados e a capital Washington D.C., começaram a vacinar este grupo.

As prioridades, segundo o CDC, são as seguintes:

  • 1a: trabalhadores da saúde e idosos institucionalizados
  • 1b: trabalhadores essenciais (policiais, bombeiros, agricultores, carteiros, condutores de ônibus, trabalhadores de supermercados e do setor educacional) e idosos acima dos 75 anos
  • 1c: idosos com mais de 65 anos e pessoas, acima dos 16 anos, com comorbidades; além disso, profissionais da construção civil, logística, mídia, energia, saúde e segurança pública

Apesar de o CDC apresentar as recomendações consideradas ideais, cada estado dos EUA tem a autonomia de desenvolver seu próprio plano baseado nas necessidades de cada um, e a quantidade de vacinas disponíveis.

Biden reforçou a importância de outras medidas para evitar a propagação da Covid-19 com a volta das aulas presencias no país. Como exemplo, ele citou a redução das turmas, e até mesmo o cuidado com o transporte dos alunos.

“Temos que nos certificar que não há aglomerações, até mesmo dentro dos ônibus escolares”, disse o presidente. “Precisamos nos distanciar, com turmas menores, com mais proteção.”

Na semana passada, o CDC divulgou uma cartilha com instruções para a volta às aulas. Ao todo, eles apresentam cinco “estratégias chave” para manter a segurança entre os estudantes:

  1. uso correto de máscaras
  2. distanciamento social
  3. lavar as mãos
  4. limpeza e ventilação do ambiente
  5. rastreamento de contatos, isolamento, e quarentena

Fonte: G1

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