Entenda como identificar, denunciar e agir contra o assédio moral e sexual no trabalho
Um levantamento da consultoria Think Eva em parceria com o LinkedIn em 2020 revelou que quase metade das mulheres entrevistadas sofreu assédio sexual no trabalho.
O tema foi amplamente discutido a partir de fatos recentes, como as denúncias de assédio sexual e moral na Caixa Econômica Federal e o escândalo sexual envolvendo um parlamentar britânico, que levou a renúncia do primeiro-ministro do país.
Para explicar e debater sobre o assunto, o CNN Nosso Mundo deste sábado (13) recebe Silvia Chakian, promotora de justiça do estado de São Paulo e autora dos livros “A construção dos direitos das mulheres” e “Crimes contra mulheres” – este sendo um estudo detalhado das principais leis brasileiras no campo da violência de gênero.
Chakian ressalta que o assédio pode ser sutil, muitas vezes disfarçado ou confundido com piadas, por exemplo.
“A gente acha que o assédio é aquela cantada grotesca, que todo mundo houve. Mas, nem sempre é assim. Basta um olhar para o corpo da mulher, uma mensagem em um grupo de WhatsApp, uma piada sexista para que seja intimidador para muitas mulheres”.
Além disso, não são só as mulheres que sofrem com o assédio sexual e moral em ambientes de trabalho: “Um homem que admite que sofreu assédio sexual é, muitas vezes, ridicularizado e diminuído. Isso diz muito sobre o machismo na nossa sociedade também”, ressalta a especialista.
Para saber mais sobre o assunto, como abordá-lo e agir, assista ao programa deste sábado (13) no canal 577 e pelo YouTube da CNN Brasil.
O CNN Nosso Mundo é exibido aos sábados, a partir das 23h45.
(publicado por Tiago Tortella, da CNN)
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Fonte CNN Brasil