Nasa mostra as primeiras imagens científicas do telescópio James Webb; Olhar Digital transmite ao vivo

A Nasa revelou na noite desta segunda-feira (11) a primeira foto oficial feita pelo James Webb. Contudo, às 11h30 (horário de Brasília) desta terça-feira (12) a agência revelará as primeiras imagens científicas do telescópio espacial. O Olhar Digital transmite ao vivo este evento histórico a partir das 10h45 pelos canais oficiais do veículo no YouTubeFacebookInstagramTwitterLinkedIn e TikTok.

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A apresentação da live será feita por Lucas Soares, editor de Ciência e Espaço do Olhar Digital, e por Marcelo Zurita, presidente da Associação Paraibana de Astronomia — APA; membro da SAB — Sociedade Astronômica Brasileira; diretor técnico da Bramon — Rede Brasileira de Observação de Meteoros — e coordenador regional (Nordeste) do Asteroid Day Brasil.

O convidado é Felipe Sérvulo, mestre em Física como ênfase em Cosmologia pela Universidade Federal de Campina Grande. É membro da Associação Paraibana de Astronomia (APA) e da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB). Sérvulo também é fundador do projeto de divulgação científica e popularização da astronomia “Mistérios do Universo” e cofundador do projeto de divulgação científica “Sociedade Científica”.

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Alvos do James Webb

Ao todo, são cinco pontos que deverão ser mostrados em detalhes inéditos:

  • Nebulosa de Eta Carinae: também referida como “Nuvem de Carina”, a nebulosa é uma das maiores e mais brilhantes, posicionada a 7,6 mil anos-luz de nós. Nebulosas são pontos do espaço contendo todos os elementos de formação de estrelas – e Eta Carinae é a casa de várias estrelas massivas, milhares de vezes maiores que o Sol
  • WASP-96 b: um exoplaneta composto majoritariamente de gás e localizado a 1.150 anos-luz da Terra, tem uma órbita de 3,4 dias ao redor de sua estrela. Ele tem mais ou menos a metade da massa de Júpiter e foi originalmente descoberto em 2014. uma curiosidade sobre ele é que sua atmosfera tem absolutamente zero nuvens
  • NGC 3132: essa nebulosa planetária localizada na constelação de Vela tem uma natureza expansiva – ou seja, ela não para de crescer – e está orbitando uma estrela em processo de morte (Vega). A nebulosa tem mais ou menos meio ano-luz de diâmetro
  • O Quinteto de Stephan: um conjunto com cinco galáxias na constelação de Pegasus, a mais ou menos 290 milhões de anos-luz. Foi o primeiro grupo de galáxias compactas que nós descobrimos, lá em 1877. Dessas cinco galáxias, quatro estão presas em um movimento fixo que as faz “quase” baterem entre si 
  • SMACS 0723: Possivelmente o mais difícil de explicar de todos os alvos, este se trata de um grupo de galáxias que funcionam como lentes gravitacionais para observação astronômica. Basicamente, eles “entram” no caminho entre um telescópio e o objeto observado, grandemente ampliando a luz do objeto e permitindo ao telescópio enxergá-lo com mais riqueza em detalhes.

O telescópio espacial James Webb é o sucessor espiritual do Hubble, o mais famoso e longevo telescópio que a humanidade levou ao espaço. Originalmente lançado em abril de 1990, o Hubble foi responsável por inúmeras descobertas que, hoje, são de conhecimento comum para qualquer entusiasta da astronomia.

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Fonte Olhar Digital

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