Casal percorre 1.000km toda semana para vender arte em Campo Grande
Daya e Gabriel moravam em Campo Grande, mas precisaram se mudar para Rondonópolis, em Mato Grosso, quando ela passou em uma universidade da cidade.
Porém, como a maior parte das vendas de colares com resina do Ateliê Amarelo Ocre, mantido pelos dois acontecem na Cidade Morena, o jeito foi pegar a moto e vender a arte semanalmente nos bares daqui. São 1.000 km percorridos por semana, que segundo eles, é um prazer: “somos apaixonados por viajar de moto”, afirma Gabriel Andrade, 25 anos.
Cantor e compositor, Gabriel gosta de vender. Mas, as peças feitas com plantas naturais e resinas são confeccionadas por Daya. Ela começou em 2017 e segue até hoje com o trabalho.
“Eu morei por 10 anos no Rio de Janeiro, porém sou natural do MT. Quem morava aqui em Campo Grande era o Gabriel. Eu comecei vir pra Campo Grande quando começamos a namorar. Que a princípio era a distância mesmo. Os colares comecei em 2017, logo após ganhar uma flor e pensar em um jeito de eterniza-la”, explica Daya Ananias, 31 anos.
A mudança para Mato Grosso aconteceu, segundo eles, por necessidade. Além dos estudos, a mãe de Daya está em tratamento contra um câncer. Como ela mora Jaciara, a mudança para Rondonópolis facilitou a proximidade entre as duas.
“Gabriel se mudou pra MT, pra me apoiar pelos estudos e principalmente pq minha mãe está com câncer. Ela mora em Jaciara e em Rondonópolis é mais perto pra ficar monitorando ela. Só que em Rondonopolis não temos o público que precisamos para nossas peças. Os bares são mais fechados e em Campo Grande a gente tem liberdade e boa aceitação do nosso trabalho”, explica a estudante.
As viagens acontecem semanalmente, mas agora nas férias, o período em Campo Grande está mais longo. “Ficaremos durante a semana pra tentar vendermos um pouco mais”, pontua Daya.
Nas redes sociais, os dois compartilham um pouco do trabalho, mas também da rotina de viajar sempre.
Fonte Primeira Página