Falso advogado usa contas em MT para dar golpe de R$ 670 mil na venda de fazenda na cidade de Cantá

Acionada por autoridades de Roraima, a Polícia Civil de Mato Grosso conseguiu recuperar R$ 113 mil

Foto: PJC/Polícia Judiciária Civil

Uma ação conjunta da Polícia Civil de Mato Grosso, realizada por meio de ação realizada pela Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Informáticos (DRCI), e Polícia Civil de Roraima, pela 1ª Delegacia  Boa Vista, recuperou mais de R$ 113 mil subtraídos de uma vítima do Estado de Roraima, durante uma transação de compra de uma fazenda.

O crime de estelionato foi registrado na cidade de Cantá (RR), em que as vítimas relataram que sofreram o golpe conhecido como “intermediador de vendas” durante a compra de uma fazenda de 500 hectares.

Para aplicar o golpe, o suspeito se passou por advogado do proprietário da fazenda, dizendo que estava intermediando a venda, uma vez que o dono da propriedade lhe devia honorários, que seriam pagos com o valor da venda. As vítimas que decidiram pela compra da fazenda não moram em Roraima e vieram do Rio Grande do sul para realizar a negociação.

Após análise da documentação da fazenda e conversa com o dono da propriedade, as vítimas fizeram as transferências para cinco contas indicadas pelo suposto advogado, totalizando R$ 670 mil transferidos. Depois de realizadas as transferências, as vítimas descobriram que os valores não foram destinados ao proprietário da fazenda.

Com informações das contas bancárias dos suspeitos, a Polícia Civil de Roraima, por meio da 1ª Delegacia de Boa Vista, entrou em contato com a Delegacia de Repressão a Crimes Informáticos (DRCI) de Mato Grosso que, com a ajuda do setor antifraude do Banco Stone e Sicredi Ouro Verde, conseguiu o bloqueio de R$ 113.021,09 dos valores transferidos pelas vítimas.

Após providências necessárias junto às agências bancárias, os valores serão restituídos para a conta das vítimas. As investigações seguem em andamento pela Polícia Civil de Roraima para identificar e prender os envolvidos no crime.

Fonte: PJC/Assessoria da Polícia Judiciária Civil

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