Sindicato dos Policiais Penais decide por greve e exige equiparação salarial

Os presentes deflagraram a greve e esperam um acordo com o governador Mauro Mendes

Foto: Olhar Direto

O Sindicato da Polícia Penal (Sindispen) de Mato Grosso, votou pelo estado de greve a partir desta quarta-feira (8) em todo estado. A categoria luta é pela equiparação salarial com outras carreiras da segurança pública e melhoria salarial do servidor que atua diariamente com risco em penitenciárias e cadeias de todo estado.

A votação e aclamação da Assembleia Geral da categoria aconteceu nesta quarta-feira (8), na avenida do CPA, no Monumento Ulisses Guimarães, próximo ao Palácio Paiaguás. Os presentes deflagraram a greve e esperam um acordo com o governador Mauro Mendes ou com algum representante da Secretaria de Planejamento (Seplag) e Secretaria de Fazenda (Sefaz).

O deputado estadual João Batista (Pros), que é policial penal e já foi presidente do Sindispen, confirmou que a categoria está muito insatisfeita com a questão salarial e agora resolveu aclamar a greve. “Houve sim a manifestação nesta quarta. Paramos todos para ouvir e explanar as condições e a categoria desenvolveu pela greve, aguardando inclusive uma conversa com alguém do Executivo”, comentou o parlamentar.

Um representante da categoria durante seu discurso chegou a citar alguns exemplos que precisam ser equiparados. “Hoje há funcionários que trabalham nas unidades, mas fazem escalas de 40 horas semanais no sistema penitenciário, por exemplo, e ganham mais que o dobro do policial que está presente em escolta, procedimentos de carceragem, faz treinamento de alto risco e ganham menos da metade. O que a categoria quer é valorização. O salário inicial do policial penal é de R$ 3.100, da PM é R$ 4.900 e Polícia Civil é R$ 5.900. Isso precisa ser equiparado”, disse.

Fonte: Olhar Direto

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