Polícia conclui investigação contra quadrilha suspeita de praticar pirâmide financeira no RJ
Eles vão responder por estelionato, associação criminosa e crime contra a economia popular. Prejuízo ultrapassa R$ 14 milhões
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2021/f/j/qIgK8LRA2hB2NCUxBYtg/05golpe1.jpeg)
Policiais da Delegacia de Defraudações concluíram investigação sobre uma quadrilha que praticava pirâmide financeira no RJ. Segundo o delegado Alan Luxardo, o inquérito seguiu para o Ministério Público.
“A investigação policial terminou e agora entra a fase judicial, com análise do Ministério Público”.
Luxardo disse ainda que foi pedida a prisão de cinco suspeitos. Os indiciados respondem por estelionato, associação criminosa e crime contra a economia popular.
São eles:
- Luiz Gustavo Santos de Pontes Galvanho
- Max Moreira Quintino
- Raphael Ramiro Cardoso de Lacerda
- Thiago Achilles de Souza Braga
- Wesley Sousa Aragão
Prejuízo de mais de R$ 14 milhões
Para atrair as vítimas, os acusados prometiam altas quantias de rendas mensais. Segundo os investigadores, o grupo gerou prejuízos de mais de R$ 14 milhões.
Os policiais informaram que indiciados utilizavam uma grande estrutura logística para impressionar e enganar os lesados, aparentando solidez no negócio contratado. Eles induziam as vítimas a celebrarem contratos de cessão de direitos, com promessas de lucros exorbitantes.
As referidas empresas pagavam os rendimentos às vítimas durante dois ou três meses e depois interrompiam o pagamento dos lucros, deixando-as com as dívidas.
Em julho, o G1 e o Bom Dia Rio mostraram que Procuradoria Regional de Niterói, na Região Metropolitana do Rio, recebeu uma denúncia sobre o crime em junho. O caso está na Segunda Câmara Criminal, na Secretaria de Cooperação Internacional. A Justiça do Rio encaminhou o caso para o Tribunal Federal da 2ª Região (TRF-2).
Fonte: G1