Mato Grosso registra mais de 600 mil raios em apenas três dias

Descargas elétricas foram provocadas por inversão climática. Rede elétrica do estado registrou 3,7 mil ocorrências, mais que o dobro do normal

Quedas de postes da rede elétrica: região de Sinop teve condições climáticas severas nos últimos dias — Foto: Energisa/Divulgação
Quedas de postes da rede elétrica: região de Sinop teve condições climáticas severas nos últimos dias — Foto: Energisa/Divulgação

Mato Grosso registrou mais de 601 mil raios entre terça (7), quarta (8) e quinta-feira (9). As descargas elétricas foram causadas por uma inversão climática provocada por uma mudança na circulação de vento somada à chegada de frentes-frias ao Centro-Oeste que trouxeram temporais e ventos. No período, foram registradas 3.700 ocorrências na rede elétrica do estado, como quedas de postes e equipamentos danificados, mais que o dobro do volume normal verificado.

As informações são do sistema de monitoramento climático que dá apoio à operação da concessionária de energia de Mato Grosso, a Energisa, que entrou em situação de contingência – uma força-tarefa de todos os setores – por causa do alto número de incidentes.

A região de Sinop foi a mais afetada. Municípios como Alta floresta, Paranaíta, Matupá, Nova Guarita, Nova Santa Helena e Novo Mundo registraram condições climáticas severas nos últimos dias, com volume de ocorrências quase quatro vezes maior que o normal. Porém, há ainda pontos de atenção nas regiões metropolitana e de Rondonópolis.

Segundo o climatologista Rodrigo Marques, que dá aula na UFMT (Universidade Federal de Mato Grosso), a alteração do tempo ocorre por causa da troca de estações, do inverno para o verão, mas quanto maior a diferença entre o ar frio que chega e o ar quente que já presente, mais fortes são o vento e a chuva gerados.

Podas

A concessionária de energia alerta que, com a volta da chuva, a vistoria e poda da vegetação quando os galhos estão próximos aos fios são essenciais. Isso para evitar curtos-circuitos, rompimento de cabos e até mesmo energizar a árvore, aumentando o risco de acidentes.

Fonte:  G1 MT

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