Servidor é preso por vandalizar santa em capela na AL de MT

Ato já havia sido denunciado por Sílvio Fávero em janeiro deste ano

Foto: Divulgação

Um servidor da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (AMLT) foi preso na última sexta-feira (27) após vandalizar a imagem de Nossa Senhora Aparecida colocada na capela do parlamento estadual. Câmeras de segurança foram instaladas no local para descobrir o ‘acusado’, que vinha fazendo brincadeiras de mau gosto com a imagem há alguns meses. 

Segundo boletim de ocorrência, a guarnição foi acionada pela gerência de monitoramento da ALMT para conduzir uma pessoa por estar colocando objetos na imagem de escultura de Nossa Senhora Aparecida na capela anexa à casa de leis. Câmeras foram instaladas no local em 6 de junho deste ano, por conta das várias reclamações de que estaria sendo vilipendiada a imagem de escultura da padroeira do Brasil. As ações estavam sendo observadas pelas responsáveis pelo grupo de orações, realizadas periodicamente na capela.

No local, os agentes localizaram na imagem de escultura, papel toalha encharcado de uma substância aparentando ser álcool gel pelo odor. Segundo relatou o solicitante, em outras situações também foram localizadas fitas zebradas usadas para marcar os locais de assento nos bancos da referida capela neste período de pandemia. As fitas eram amarradas no pescoço ou cabeça da imagem de escultura da santa, causando uma situação vexatória às pessoas que adentravam na capela para realizar seu ato religioso de fé.

O suspeito foi detido e conduzido à Central de Flagrantes para as providências cabíveis. 

Em janeiro desse ano, o deputado Sílvio Fávero (PSL), já falecido, havia citado ocorrido durante sessão extraordinária. O parlamentar afirmou que pessoas estavam entrando na capela para “depredar” a imagem de Nossa Senhora.

Na época ele citou que estavam colocando até papel higiênico na coroa da santa. Pedindo respeito ao catolicismo e a outras religiões, Fávero cobrou que o então presidente do Legislativo, Eduardo Botelho (DEM), tomasse providências, colocando, caso necessário, câmeras no interior da capela, para flagrar quem está desrespeitando as imagens religiosas. 

Fonte: Folha Max

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