Investigadora da Polícia Civil agride empresária após levar “não” de homem casado em Cuiabá
Após a agressão, a empresária procurou a Corregedoria-Geral da Polícia Civil para denunciar o caso

Uma empresária registrou um boletim de ocorrência acusando uma investigadora da Polícia Civil de agressão durante uma festa na boate sertaneja Valley Pub, em Cuiabá. A situação ocorreu depois que a policial foi repreendida por ter assediado e levado um “não” do marido da vítima, um agente da Segurança Pública.
As agressões ocorriram no dia 24 de julho. A empresária disse ao HiperNotícias que estava em um camarote da boate com o esposo e amigas quando a investigadora chegou ao local alcoolizada. A policial foi identificada como B.E.P.O.
“Ela (a investigadora) chegou visivelmente alterada e começou a se comportar de uma forma bem estranha, se insinuando para vários homens. Diante disso, eu pedi para o meu esposo se afastar dela, mas ela se aproximou do meu marido. Eu me aproximei dela e pedi, educadamente, para ela se afastar, pois ele era casado”, contou a empresária.
A vítima detalhou que novamente pediu para a policial se afastar do seu esposo. Entretanto, a investigadora se aproximou novamente e abraçou o homem.
“Na segunda vez, o meu marido estava de costas para ela (a investigadora). Ela foi e abraçou ele por trás. Aí, eu pedi novamente para ela não fazer isso, pois ele era casado. Logo depois, uma amiga dela a puxou e tirou ela de perto de nós e eu comecei a conversar com meu marido para sair de perto dela, evitar confusão”, disse.
Entretanto, a empresária relatou que enquanto conversava com o marido foi ameaçada e “encurralada” pela policial.
“Após ser puxada pela amiga, ela voltou, bateu no meu peito e me encurralou na cerca do camarote. Depois, ela começou a apontar o dedo na minha cara e disse que eu ‘me achava demais’ e que ia ‘quebrar minha cara’. Na sequência, ela acertou um murro no lado esquerdo do meu rosto. Eu fiquei uma semana com o maxilar doendo”, denunciou.
À reportagem, a empresária contou que a investigadora foi retirada do estabelecimento e ela foi à 1ª Delegacia de Polícia para registrar a agressão. A unidade policial, segundo a vítima, é a mesma que a investigadora está lotada.
Empresária vai à corregedoria
Após a agressão, a empresária procurou a Corregedoria-Geral da Polícia Civil para denunciar o caso.
Outro lado
O HiperNotícias procurou entrou em contato no local de trabalho, mas não conseguiu contato com a investigadora. O espaço segue aberto.
Por meio de nota, a assessoria da Polícia Civil disse que vai apurar a conduta da investigadora.
A Corregedoria-Geral da Polícia Civil recebeu a comunicação dos fatos e vai instaurar procedimento no âmbito criminal e administrativo para apurar a conduta da investigadora de polícia.
Fonte: Hiper Notícias