Policial penal é preso entrando com celulares e dinheiro em presídio feminino em Rondonópolis

Polícia vai investigar agora o envolvimento dele com o Comando Vermelho

Policial Penal de 39 anos foi preso em flagrante, na manhã de segunda-feira (18), com 14 celulares, 13 fones de ouvido, 7 carregadores e uma bateria, além de uma quantia de R$ 1.800, que seriam entregues na cadeia feminina de Rondonópolis (212 km ao Sul de Cuiabá). Polícia vai investigar agora o envolvimento dele com o Comando Vermelho, facção que lidera ações criminosas dentro e fora dos presídios em Mato Grosso.

O flagrante foi realizado com informações do Núcleo de Inteligência do Presídio da Mata Grande. Equipes de policiais penais conseguiram dar o flagrante dentro da cadeia feminina. Inicialmente, o suspeito estava em posse de dois celulares, 4 carregadores e dois fones de ouvidos embalados em saco plásticos.

Todo o material estava no interior de uma bolsa junto com uma quantia de R$ 1.800. Ele mesmo foi quem abriu a bolsa e retirou os aparelhos. Em busca no seu carro, foi encontrado mais 7 celulares, dois carregadores e vários fones de ouvidos.

Na parte debaixo do veículo, mais 5 celulares foram achados, bem como um carregador fones. Tudo foi filmado. Em entrevista, o suspeito afirmou que parte dos aparelhos seriam entregues na penitenciária feminina e outros na Mata Grande.

Os telefones eram jogados na parte debaixo do carro durante o seu plantão e ele recolhia os aparelhos, na sequência, ele ingressava no interior das unidades e fazia a distribuição. Há informações de que os celulares seriam entregues para uma reeducanda batizada como ‘Glock’.

Ela é membro do Comando Vermelho. Celular do servidor foi apreendido e passará por perícia, já que pode conter muitas informações sobre o vinculo com a facção e a atuação dentro do sistema penitenciário.

Sesp confirma prisão

A Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp-MT), por meio da Adjunta de Administração Penitenciária, confirmou a prisão, que ocorreu após denúncia anônima e monitoramento. Mas, não falou se abrirá processo para investigar a conduta do servidor.

“O servidor pode responder pelos crimes de associação criminosa, corrupção passiva e ingresso de aparelho celular em unidade penal”.

Fonte: Gazeta Digital 

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