Governador de MT não desistiu da compra de vacina russa
Mauro Mendes voltou a se reunir com membros da Anvisa para conseguir comprar o imunizante

O governador Mauro Mendes (DEM) afirmou que ainda segue em negociação para a compra da vacina Sputnik. Após autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para adquirir a vacina russa, Mato Grosso corre para cumprir as exigências para receber o imunizante.
O chefe do Executivo estadual se reuniu na terça-feira (7) com representantes da agência. Segundo disse, o encontro foi otimista. “Parece que está chegando aí. Vocês viram, foram 29, se não me engano, condicionantes que a Anvisa colocou para liberar”, detalhou.
Apesar da correria pela vacina, Mendes pontua que, caso não ocorra a negociação, também não vai insistir. Ele cita ainda o esquema de corrupção da vacina indiana Covaxin, pelo governo de Jair Bolsonaro (sem partido). O escândalo no cenário nacional retardou a negociação da Sputinik em Mato Grosso.
“O estado fez uma opção de não ficar brigando mais por isso, por que né? Eu achei uma injustiça, eu já falei sobre isso, né? E tá aí essa confusão na mídia, sobre a Covaxi, outras vacinas que não seguiram o mesmo protocolo. Mas nós estamos trabalhando, existem técnicos na saúde, técnicos das procuradorias dos estados que tão conduzindo a questão da vacina pra tentar cumprir essas vinte e nove condicionantes que a Anvisa colocou”, expôs.
Diante do escândalo da compra das vacinas da Covaxin, Mendes frisou que o governo abortou qualquer negociação suspeita.
“Muitas pessoas procuraram o Estado pra oferecer vacina, como a vacina era o objeto desejo mais, né? Mais desejado em todo país, talvez em todo o planeta, claro que alguém fala assim, olha eu tenho vacina, o Governo ia conversar e dialogava. Mas era uma, duas, três conversa, via que aquilo não prosperava, a gente saia fora. Agora, conversar, nós conversamos sim, com muitas pessoas, mas nenhuma dessas passou de uma conversa, passou de uma troca de informações, a gente via que aquilo era meio suspeito, o governo abortava”.
Fonte: Gazeta Digital