Servidores envolvidos em fraude em hospital foram exonerados, afirma Secretaria

A operação apura fraude na execução de contratos médicos plantonistas do Hospital Metropolitano de Várzea Grande no valor de R$ 229.752,50

Foto: Christiano Antonucci – Secom

Secretaria de Estado de Saúde (SES) informou que os servidores envolvidos na Operação Espelho, deflagrada pela Polícia Civil na manhã desta quinta-feira (23), foram exonerados no começo de 2021. A operação apura fraude no na execução de contratos médicos plantonistas do Hospital Metropolitano de Várzea Grande no valor de R$ 229.752,50.  

Em nota, a secretaria informou ainda que a operação é fruto de uma auditoria requerida pela pasta à Controladoria Gerald o Estado (CGE). Já a investigação da Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (Deccor) ocorre desde 2020 no hospital.

“Neste contexto, a Secretaria enfatiza que cooperou e continuará cooperando com as investigações, tendo em vista que o Estado é o maior interessado na apuração dos fatos relacionados aos serviços prestados por empresas contratadas”, diz trecho da nota.

Busca e apreensão 

De acordo com as informações da Polícia Civil, 4 mandados de busca e apreensão estão sendo cumpridos nas cidades de Cuiabá e Colíder e os alvos são a ex-diretora do hospital, a empresa LB Serviços Médicos, o dono da empresa e a fiscal de contrato do hospital. A investigação tem como base os contratos 098/2020/SES/MT e 102/2020/SES/MT.

Além disso, também foram decretadas medidas cautelares contra os alvos, o ex-diretor técnico e o ex-superintendente administrativo da unidade de saúde, que estão proibidos de frequentar o hospital, de manter contato entre os funcionários da unidade e entre si.

As medidas judiciais foram decretadas pela juíza Ana Cristina Silva Mendes, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, que também determinou a suspensão dos pagamentos dos contratos à empresa investigada.

Polícia informou que contra a fiscal dos contratos foi determinada a limitação do exercício de função pública que a impede de ser designada para função de gestora ou fiscal de contratos, além de ser impedida de manter contato com os demais suspeitos.

Foi determinado ainda que, em um prazo de 30 dias, a Controladoria Geral do Estado (CGE), apresente a complementação dos trabalhos de auditoria que já haviam sido realizados sobre o caso, além de impor uma nova auditoria em todas as outras contratações que ensejam pagamento do Estado à empresa.

Fonte: Yuri Ramires/Gazeta Digital

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