Buscas a Lázaro entram no 10° dia com ao menos 11 propriedades invadidas e 4 pessoas que foram feitas reféns pelo suspeito

Suspeito tem hábito de invadir casas rurais durante a noite para se alimentar e passar o dia escondido nas matas e rios, conforme perfil traçado pela polícia. Mais de 200 policiais buscam por Lázaro nas regiões onde foi visto

Momento em que policial chega com objetos encontrado em mata na base de comando em Cocalzinho de Goiás — Foto: Vitor Santana/G1 Goiás
Momento em que policial chega com objetos encontrado em mata na base de comando em Cocalzinho de Goiás — Foto: Vitor Santana/G1 Goiás

As buscas a Lázaro Barbosa, de 32 anos, suspeito de fazer uma chacina em Ceilândia, no DF, entram no 10° dia, nesta sexta-feira (18). Ao iniciar a fuga, ele tem deixado rastros de destruição em Cocalzinho de Goiás, onde está escondido em matas e rios, segundo a polícia. São ao menos 11 propriedades invadidas, 4 pessoas feitas reféns (todos resgatados) e mais 4 trocas de tiros, com policiais e um caseiro (leia abaixo).

G1 solicitou dados de balanço da operação policial ao secretário de Segurança Pública de Goiás, Rodney Miranda, na manhã desta sexta-feira por mensagem, e aguarda resposta.

O balanço, no entanto, é uma estimativa com relatos de policiais e de moradores, já que podem ter ocorrido invasões ainda não registradas ou informadas por moradores, conforme acontece ao longo das buscas.

A operação foi retomada na manhã desta sexta-feira pela força-tarefa com mais de 200 policiais e aguarda a chegada de mais homens da Força Nacional. Até este momento, tropas de elite das polícias Civil (GT3), Militar (Bope e Rotam), Federal (COT) e Rodoviária Federal (PRF) integram os grupos de caça e são apoiados por helicópteros, cães farejados e drones com visão térmica.

Na quinta-feira (17), policiais encontraram um colchão dentro da mata, que pode ter sido usado pelo fugitivo para dormir.

O mapa das cidades que Lázaro percorre para se esconder, Edelândia, Girassol e Cocalzinho de Goiás, mostra que ele percorreu cerca de 70km a pé pelas matas do estado, e algumas ocasiões com carros roubados de moradores, os quais abandonou pelo caminho ao avistar policiais.

O suspeito da chacina tem hábito de invadir casas rurais durante a noite para se alimentar e depois passar o dia escondido em matas e rios, conforme o perfil de fuga traçado pela polícia.

Ele é considerado “mateiro” pela SSP goiana, o que é uma pessoa experiente e conhecedora do mato, rios, grutas e esconderijos da região. A polícia identificou que Lázaro Barbosa dorme em árvores e usa os rios para se camuflar.

“Ele é da região [Entorno do DF] e é mateiro, acostumado a se ’emburacar’ em vários pontos”, explicou o secretário Rodney Miranda.

Foto recente de Lázaro Barbosa enviada pela Polícia Civil — Foto: Reprodução TV Anhanguera
Foto recente de Lázaro Barbosa enviada pela Polícia Civil — Foto: Reprodução TV Anhanguera

Reféns em Cocalzinho:

Trocas de tiros:

  1. A primeira troca de tiros entre Lázaro Barbosa e a polícia em Goiás foi registrada em uma fazenda, onde ele atirou em pessoas e fugiu;
  2. Um caseiro contou à força-tarefa que enfrentou o suspeito e também trocou tiros com ele em uma fazenda;
  3. Houve troca de tiros durante o resgate da família feita refém (vídeo acima);
  4. Um tiroteio foi registrado, na quinta-feira (17), na região onde aconteceram buscas por Lázaro Barbosa; moradores de Cocalzinho de Goiás relataram ter ouvido mais de 50 disparos;

Fonte: G1 Pará

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