Em Cuiabá família pede ajuda para recém nascido com má formação nos pés

Pai trabalha como coveiro em cemitério de Cuiabá e a mãe está sem renda no momento

Foto: Arquivo pessoal

A família do pequeno Thauan Henrique Conceição da Penha, de apenas quatro dias de vida, pede ajuda para o tratamento do recém-nascido que veio ao Mundo com má formação nos dois pés. 

A criança nasceu no sábado (12) às 17h, no Hospital Santa Helena, em Cuiabá. A sua condição já havia sido detectada em um exame morfológico antes do nascimento. 

O pai da criança, Lucio Joilson da Penha Filho, de 31 anos, teme a demora e a ineficácia do tratamento no Sistema Único de Saúde. 

“Ele precisa fazer o raio-X e precisa passar pelo ortopedista. É ele que vai ver como vai funcionar, se vai ter que usar gesso, se vai usar botinha. A gente não tem recurso pra isso, e no Sistema Único de Saúde, se a gente for esperar, demora anos”, diz o pai.

A mãe de Thauan, Maria Jaqueline da Conceição Borges, de 25 anos, trabalha por conta própria como diarista. No momento, atualmente ela está sem renda para auxiliar nas despesas da casa. Assim o casal e os quatro filhos vão se ajeitando com o salário de Lucio.

O pai, que trabalha como coveiro no cemitério São Gonçalo, se preocupa com a situação. “Só eu trabalhando, ganhando um salário mínimo, como eu vou sustentar ela e mais meus quatro filhos? Vou precisar me dobrar. Ela vai ficar ajudando a criança, que não pode ficar sem a mãe nesses momentos”, diz. 

O casal ainda não organizou uma vaquinha online para arrecadar doações, mas pretende providenciar nos próximos dias.

O Pix para ajudar a família  é o CPF 035.060.131-30 – Lucio Joílson da Penha Filho, no Banco Itaú. 

Revolta

Lucio conta que pretende denunciar o hospital por descaso. Ele alega que a única orientação que recebeu foi a de procurar o posto do Sistema Único de Saúde. 

“Falaram: ‘Nós não podemos fazer nada, vocês vão no postinho que lá vocês vão resolver’. Só que não, né. Um hospital de grande porte não dá um encaminhamento, não faz nada, algo pra ajudar a pessoa. Por mais que tenha nascido com má formação, nem por isso o hospital vai tratar o filho da gente como cachorro”, criticou o pai. 

O outro lado

De acordo com a administração do Hospital Santa Helena, não houve descaso e todos os procedimentos que o caso requer foram seguidos. A mãe teria sido orientada a procurar o posto de saúde para dar início ao tratamento de longo prazo ao qual a criança terá de ser submetida. 

Thauan e a mãe teriam recebido alta por se tratar de um problema congênito, que não é de urgência e não haveria nenhuma medida imediata a ser tomada. 

Ainda segundo a administração, as crianças que precisam de alguma intervenção interna não recebem alta.  Além disso, elas têm prazo de 28 dias para retorno caso haja alguma intercorrência. 

Alegaram estar disponíveis para fornecer o encaminhamento necessário para ser entregue no posto de saúde. 

O Hospital Santa Helena é uma empresa filantrópica que tem 80% dos seus atendimentos pelo SUS.

Criança -Thauan 02
Foto: Arquivo pessoal

Fonte: Midia News

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