Exames descartam suspeita de cepa indiana da Covid-19 em caminhoneiro que está internado em Rondonópolis

Ele está internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Regional de Rondonópolis, a 218 km de Cuiabá

Hospital Regional de Rondonópolis — Foto: TV Centro América
Hospital Regional de Rondonópolis — Foto: TV Centro América

O caso suspeito do caminhoneiro que teria sido infectado pela variante B.1.617, cepa da Covid-19 encontrada na Índia, foi descartada nesta terça-feira (1º) pela Secretaria Estadual de Saúde (SES-MT). Ele está internado há uma semana na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Regional de Rondonópolis, a 218 km de Cuiabá.

Segundo a SES-MT, foi coletada amostra para análise do paciente, contudo, apesar de ter testado positivo para a Covid-19, não foi identificada qualquer evidência de que o caso é uma suspeita da cepa indiana.

O caso não atende critérios epidemiológicos para estabelecer vínculo como suspeito de nova variante, conforme concluiu a secretaria.

De acordo com as áreas técnicas e laboratórios de referência, são considerados casos suspeitos da nova cepa aqueles que envolvem uma pessoa que fez viagem para o exterior e testou positivo ou uma pessoa que manteve contato com um indivíduo que fez viagem para o exterior e testou positivo.

A variante indiana

A variante indiana B.1.617 possui três sub-linhagens, com pequenas diferenças (B.1.617.1, B.1.617.2 e B.1.617.3), que foram descobertas entre outubro e dezembro de 2020.

As três apresentam mutações importantes nos genes que codificam a espícula, a proteína que fica na superfície do vírus e é responsável por conectar-se aos receptores das células humanas e dar início à infecção.

Entre as alterações, a E484Q tem similaridades com a E484K, alteração encontrada nas variantes sul-africana e brasileira.

Até o momento, cientistas ainda não conseguiram estabelecer sobre a variante indiana:

  • A sua real velocidade de transmissão e o quanto ela é mais transmissível;
  • Se a variante está relacionada a quadros de Covid-19 mais graves, que exigem internação e intubação
  • Se ela aumenta o risco de reinfecção (a OMS já aponta uma “possível modesta redução na atividade de neutralização”)

Fonte: G1 MT

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