Grupo é suspeito de usar nome de outras instituições de ensino superior para emitir diplomas falsos MT
O Gaeco cumpre mandados de busca e apreensão, bloqueio de contas, suspensão de atividades e aplicação de medidas cautelares diversas à prisão, como uso de tornozeleiras
A organização criminosa alvo da operação “Zircônia”, deflagrada nesta quinta-feira (27) pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), com objetivo de cumprir 50 mandados judiciais contra acusados de fraudes. Indícios apontam que os criminosos estariam usando nomes de outras empresas para emitir diplomas falsos. Os alvos são as instituições Mc Educacional, Polieduca Brasil, faculdade Poliensino, todas sediadas na Av. Dom Bosco, 1633, Goiabeiras.
O Gaeco cumpre mandados de busca e apreensão, bloqueio de contas, suspensão de atividades e aplicação de medidas cautelares diversas à prisão, como uso de tornozeleiras.
Existem indícios da utilização fraudulenta do nome de outras instituições de ensino superior na emissão de diplomas e históricos escolares falsos. Outros detalhes devem ser divulgados ainda nesta quinta-feira.
São 19 mandados de busca e apreensão cumpridos em Cuiabá e Várzea Grande e um no estado de Minas Gerais. Também ocorrerá sequestro judicial de oito veículos dos investigados e bloqueio de contas bancárias no montante de R$ 910 mil reais. A operação cumpre ainda notificação judicial de medidas cautelares diversas da prisão, dentre elas de monitoração eletrônica (tornozeleira eletrônica).
A deflagração da operação “Zircônia” conta com a participação de integrantes do Gaeco da Capital e das unidades regionais de Sorriso, Cáceres e Rondonópolis e apoio do Grupo Operacional Permanente do Núcleo de Ações de Competência Originária (Naco – Criminal) e da Delegacia Especializada no Combate à Corrupção (Deccor).
O Gaeco é composto por membros do Ministério Público Estadual (MPMT), da Polícia Judiciária Civil (PJC-MT) e da Polícia Militar (PM-MT).
ZIRCÔNIA
É uma pedra muito parecida com o diamante. A diferença entre as duas é difícil de ser identificada por pessoas que não são especialistas no assunto, a exemplo das instituições investigadas na operação.
Fonte: Olhar Direto