Em Belém Vereadores defendem que atividades religiosas sejam consideradas essenciais, para o caso de terceira onda

Projeto assinado por três vereadores começou a ser apreciado na manhã desta terça-feira (25)

A Câmara Municipal de Belém começou a discussão do projeto de Lei que estabelece como essenciais, em períodos de calamidade pública, as atividades de igrejas e templos, no Município de Belém. A matéria foi apresentada por três vereadores, Juá Belém (Republicanos), Moa Moraes (PSDB) e Augusto Santos (Republicanos), recebeu parecer favorável da Comissão de Justiça, Legislação e Redação de Leis e foi incluída na pauta de votação do Plenário, onde precisa da maioria dos votos para ser aprovada.

Com o encerramento do horário da sessão, não houve tempo para que a proposta fosse votada. Seis vereadores subiram à tribuna para defender o projeto: Moa Moraes (PSDB), Miguel Rodrigues (Podemos), Fabrício Gama (DEM), Josias Higino (Patriota), Pastora Salete (Patriota) e Túlio Neves (Pros). Eles destacaram a importância das atividades religiosas no amparo espiritual para aqueles que perderam entes queridos ou sofrem com o isolamento e a necessidade de funcionamento desses espaços, no caso de uma terceira onda da covid-19.  

“Nós estamos vendo a pandemia chegar com a possibilidade de uma terceira onda se aproximando, as pessoas cada dias mais adoecendo psicologicamente também, porque quando fecha tudo, você não trabalha, não tem uma voz amiga, você só tem um problema e o peso que você tem que carregar”, ressaltou Moa Moraes.

Para ele, também é preciso discutir a prioridade dos líderes religiosos na vacinação. “Nós não temos nenhuma mão amiga aos líderes religiosos, nenhum tipo de auxílio para aquele líder que aluga um espaço para falar de Deus, levar a paz aos corações das pessoas”.

A Câmara Municipal de Belém começou a discussão do projeto de Lei que estabelece como essenciais, em períodos de calamidade pública, as atividades de igrejas e templos, no Município de Belém. A matéria foi apresentada por três vereadores, Juá Belém (Republicanos), Moa Moraes (PSDB) e Augusto Santos (Republicanos), recebeu parecer favorável da Comissão de Justiça, Legislação e Redação de Leis e foi incluída na pauta de votação do Plenário, onde precisa da maioria dos votos para ser aprovada.

Com o encerramento do horário da sessão, não houve tempo para que a proposta fosse votada. Seis vereadores subiram à tribuna para defender o projeto: Moa Moraes (PSDB), Miguel Rodrigues (Podemos), Fabrício Gama (DEM), Josias Higino (Patriota), Pastora Salete (Patriota) e Túlio Neves (Pros). Eles destacaram a importância das atividades religiosas no amparo espiritual para aqueles que perderam entes queridos ou sofrem com o isolamento e a necessidade de funcionamento desses espaços, no caso de uma terceira onda da covid-19.  

“Nós estamos vendo a pandemia chegar com a possibilidade de uma terceira onda se aproximando, as pessoas cada dias mais adoecendo psicologicamente também, porque quando fecha tudo, você não trabalha, não tem uma voz amiga, você só tem um problema e o peso que você tem que carregar”, ressaltou Moa Moraes.

Para ele, também é preciso discutir a prioridade dos líderes religiosos na vacinação. “Nós não temos nenhuma mão amiga aos líderes religiosos, nenhum tipo de auxílio para aquele líder que aluga um espaço para falar de Deus, levar a paz aos corações das pessoas”.

Outros vereadores também apresentaram o mesmo posicionamento de Moa. “Foi a igreja que consolou no momento de dor as famílias que perderam seus entes queridos. Tem papel fundamental na orientação e consolo da população”, declarou Fabrício Gama.  “Como pastor, quantas pessoas nós cuidamos, visitando e até mesmo nas igrejas, socorrendo aquelas pessoas. É um projeto que serve de alerta até para o futuro. A ciência diz que pode acontecer uma terceira onda. Eu oro para que isso não aconteça, que volte para à normalidade”, disse Higino. “A igreja é um pronto socorro espiritual, um hospital espiritual”, completou.

Durante as discussões desta terça, Bia Caminha (PT), foi a única a subir na tribuna para manifestar voto contrário à matéria. “Quando se fala que as igrejas e templos religiosos são hospital do espírito, acho que isso é real. Mas o que a gente está discutindo aqui não é o valor de uma igreja pra uma pessoa, da religião pra uma comunidade. A gente está discutindo aqui uma coisa baseada em ciência e quando a gente decide que uma atividade é ou não é essencial para uma comunidade no período da pandemia, a gente está falando de contaminação em massa, de pessoas aglomeradas num espaço que poderia não estar ali”, ressaltou a vereadora.  “Jesus, quando reencarna na terra e vem nos falar do amor, do bem, fala inclusive que a igreja é primeiro dentro da nossa própria casa, do corpo. A igreja não é um templo físico e reivindicar isso num período da pandeia é no mínimo irresponsável. Vou votar não, apesar de reconhecer o papel que a igreja tem”, avaliou.

A Câmara Municipal de Belém começou a discussão do projeto de Lei que estabelece como essenciais, em períodos de calamidade pública, as atividades de igrejas e templos, no Município de Belém. A matéria foi apresentada por três vereadores, Juá Belém (Republicanos), Moa Moraes (PSDB) e Augusto Santos (Republicanos), recebeu parecer favorável da Comissão de Justiça, Legislação e Redação de Leis e foi incluída na pauta de votação do Plenário, onde precisa da maioria dos votos para ser aprovada.

Com o encerramento do horário da sessão, não houve tempo para que a proposta fosse votada. Seis vereadores subiram à tribuna para defender o projeto: Moa Moraes (PSDB), Miguel Rodrigues (Podemos), Fabrício Gama (DEM), Josias Higino (Patriota), Pastora Salete (Patriota) e Túlio Neves (Pros). Eles destacaram a importância das atividades religiosas no amparo espiritual para aqueles que perderam entes queridos ou sofrem com o isolamento e a necessidade de funcionamento desses espaços, no caso de uma terceira onda da covid-19.  

“Nós estamos vendo a pandemia chegar com a possibilidade de uma terceira onda se aproximando, as pessoas cada dias mais adoecendo psicologicamente também, porque quando fecha tudo, você não trabalha, não tem uma voz amiga, você só tem um problema e o peso que você tem que carregar”, ressaltou Moa Moraes.

Para ele, também é preciso discutir a prioridade dos líderes religiosos na vacinação. “Nós não temos nenhuma mão amiga aos líderes religiosos, nenhum tipo de auxílio para aquele líder que aluga um espaço para falar de Deus, levar a paz aos corações das pessoas”.

Outros vereadores também apresentaram o mesmo posicionamento de Moa. “Foi a igreja que consolou no momento de dor as famílias que perderam seus entes queridos. Tem papel fundamental na orientação e consolo da população”, declarou Fabrício Gama.  “Como pastor, quantas pessoas nós cuidamos, visitando e até mesmo nas igrejas, socorrendo aquelas pessoas. É um projeto que serve de alerta até para o futuro. A ciência diz que pode acontecer uma terceira onda. Eu oro para que isso não aconteça, que volte para à normalidade”, disse Higino. “A igreja é um pronto socorro espiritual, um hospital espiritual”, completou.

Durante as discussões desta terça, Bia Caminha (PT), foi a única a subir na tribuna para manifestar voto contrário à matéria. “Quando se fala que as igrejas e templos religiosos são hospital do espírito, acho que isso é real. Mas o que a gente está discutindo aqui não é o valor de uma igreja pra uma pessoa, da religião pra uma comunidade. A gente está discutindo aqui uma coisa baseada em ciência e quando a gente decide que uma atividade é ou não é essencial para uma comunidade no período da pandemia, a gente está falando de contaminação em massa, de pessoas aglomeradas num espaço que poderia não estar ali”, ressaltou a vereadora.  “Jesus, quando reencarna na terra e vem nos falar do amor, do bem, fala inclusive que a igreja é primeiro dentro da nossa própria casa, do corpo. A igreja não é um templo físico e reivindicar isso num período da pandeia é no mínimo irresponsável. Vou votar não, apesar de reconhecer o papel que a igreja tem”, avaliou.

PARÁ

Outras cidades paraense, como Marabá, Ananindeua e Marituba já incluem as atividades presenciais das igrejas na lista de atividades presenciais. No âmbito estadual, a lei número n° 9.147 também reconhece a essencialidade das atividades religiosas, em todo o Pará. Ela foi sancionada pelo Governador Helder Barbalho e publicada no Diário Oficial em 24 de Novembro de 2020.

Porém, durante o lockdown em municípios da Região Metropolitana de Belém, no mês de março deste ano, as atividades presenciais em igrejas ficaram suspensas. Pela lei estadual que estabeleceu a essencialidade deste segmento, as restrições ao direito de reunião ou ao exercício de outras atividades religiosas determinadas pelo Poder Público em situações de calamidade pública, de emergência, de epidemia ou de pandemia, devem ser se fundamentar nas normas sanitárias ou de segurança pública aplicáveis “e são precedidas de decisão administrativa fundamentada da autoridade competente, a qual deve expressamente indicar a extensão, os motivos e os critérios científicos e técnicos que embasam as medidas impostas”.

Fonte: O Liberal

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