Homem que deu marretadas em mulher no metrô matou a noiva em 1993
Luciano Silva tem histórico de surtos psicóticos e também esfaqueou passageiros do metrô em 2005

Luciano Silva, 55, preso preventivamente por matar a marretadas Roseli Dias Bispo, 46, no metrô de São Paulo, matou a noiva em 1993 e atacou passageiros na mesma estação em 2005. O homem passou 20 anos preso e foi solto em 2018.
Segundo informações do G1, o pai de Luciano afirmou que ele matou a companheira, em 1993, por acreditar que estava sendo traído. No depoimento, no entanto, o pai ressaltou que não acreditava que a traição tenha ocorrido, e que ele já teve “surtos psicóticos” como esse. O homem foi preso em 1996 em um Hospital de Tratamento Psiquiátrico, em São Paulo.
Já em 2005, Luciano esfaqueou dois passageiros do metrô na mesma estação em que atacou Roseli, em um vagão na Linha 1-Azul do Metrô. De acordo com o pai, o homem ouvia vozes que o chamavam de “mulher ou gay” e tomava remédios controlados. Ele foi preso pelo crime e encaminhado a uma unidade psquiátrica após dois anos em uma prisão comum.
Exames feitos na época indicaram em Luciano “deficiência mental, consistente em esquizofrenia paranoide, doença congênita, permanente e irreversível”. Em 2018, no entanto, Luciano foi solto por decisão judicial. Segundo o G1, novos testes afirmaram que ele não representava mais risco às pessoas e poderia voltar ao convívio social.
Morte de Roseli
Na última terça-feira (27/4), Luciano deu golpes com uma marreta na cabeça da auxiliar de limpeza Roseli, na Linha 1-Azul do Metrô de São Paulo. Os demais passageiros, revoltados com a agressão, lincharam o homem.
“Uma das testemunhas contou que o aposentado estava em pé e, de repente, armado com uma marreta, foi para cima da vítima, que estava sentada”, informa o comunicado da pasta da Segurança.
Atualmente, ele está internado na Santa Casa de Misericórdia, no Centro da capital, com escolta policial e já foi indiciado por homicídio pela morte de Roseli.
Fonte: Metrópoles